quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cravo, Canela & Picante

Quando, há mais de trinta anos apareceu, reboliçou a pacata comunidade lusa. A doce ousadia da Gabriela, os diálogos, as expressões vieram enfim dizer aos portugueses de um Brasil diferente. Se bem que aqui por casa a mamã já era catedrática na leitura de Jorge Amado, o Brasil  que me chegara até ali, era o das revistas Disney, nos Patinhas, Donalds, Patetas e Mickeys, descobri uma outra forma de escrever a língua mãe. No Roberto Carlos, as primeiras cantorias, e mais tarde na primeira namorada à séria, que recém-chegada de Santos, me mostrou entre outros caminhos, alguns dos mistérios do lado de lá do equador. Depois veio o Chico, o Vinicius, o Caetano, e com esta Gabriela, a Gal, cantando Dorival Caymmi.

Nos momentos mais altos da novela, Portugal parava. Encostava-se o carro ou a mota na porta de um qualquer café no caminho, para não perder pitada. Não havia video. Muito menos a zon...

Anos mais tarde, leio o livro. E foi como se o relesse. A cada página revia as imagens da novela. Relembrava os personagens e as suas vozes.

Nesta 2ª versão, estou a adorar a banda sonora, que sabiamente mantiveram intacta. E claro, a adorar também, todo o restante conteúdo, tal como as paisagens, como o foto ilustra :)


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