sábado, 26 de novembro de 2011

Escolhas

Depois de uma noite de canções, entre amigos, com coros, danças, copos e tertúlia à mistura, a cama teima em prender-me só mais aquele bocadinho, que sempre tem tendência ao prolongamento sine die. No entanto, o sol lá fora anuncia-me uma manhã daquelas que vale a pena viver. Aproveitar a manhã, é por si só, fazer o dia valer a pena, por isso a ordem é de erguer. O que fazer, optar pelo conforto do carro, quentinho, com aquele som envolvente, e veguear por aí, ou, isolar-me para o fresco matinal e montar-me na bicicleta? Contrariada, parte de mim lá cedeu à opção mais saudável e ecológica. E valeu a pena. Sempre vale a pena. De carro, não se observam os detalhes, nem se sentem os cheiros, não se pára aqui e ali para uma boa fotografia, nem se fica com as pernas saudavelmente doridas. E ainda tempo para uma bica na esplanada. Pequenos prazeres que sabem tão bem, e tão bem fazem, além de sintonizados com o clima austero que os tempos obrigam.

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