terça-feira, 15 de novembro de 2011

conta-me com foi

Mudámos dos telegramas e bilhetinhos, para os mails e sms; das máquinas de escrever para os pc's. Tantas coisas mudaram, por entre as gerações, mesmo até as moscas, e eventualmente, a outra substância. Contudo na essência, mudar, mudar, até nem por isso. Mudaram-se os tempos, mas não as vontades. Nos anos sessenta, pouco mais se sabia de Portugal, além Badajoz, do que Amália e Eusébio. Do restante que por aqui se passava, de tão vergonhoso que era, bem melhor seria, os da estranja, não saberem. Nos dias de hoje, a escassos dias de sabermos se o nosso Fado será aceite como património mundial, e em dia de importante jogo de bola, continua a divulgação para lá da fronteira, concentrada no CR7, e no Fado. Do restante que por aqui se passa, de tão vergonhoso que é, bem melhor seria, os da estranja, não saberem. A diferença é que sabem. Sabem, e bem. E bem melhor que nós. Daí o manguito. Que nos fazem, os da estranja.

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Sputnickadelas