quinta-feira, 28 de março de 2013

o animal político

Pensava eu que a definição de animal político tinha como exemplo um homem que tendo feito obra, no competente exercício da sua função, assim merecesse ser apelidado. Vejo um animal político, por exemplo em Winston Churchill. Pelo contrário, vejo nos nossos rasteiros políticos, apenas oportunismo partidário, falta de de carácter, mentira compulsiva, e uma lata descomunal. O regresso deste sebastião, ao qual, ontem, um dos quinhentos comentadores chamou de animal no bom sentido, prova mais uma vez a que a estupidez das pessoas não tem limites, que a memória de muita gente é volátil, e que o que importa não é o trabalho que o homem faz, ou fez, neste caso. O importante, (vide post anterior) é a imagem, a roupagem, o timing certo, apimentados por uma forma de estar e falar tão convincente como um Al Pacino. E como em terra de cegos, quem tem olho é rei,este animal, teve olhinho - esperou em banho maria, quieto e calado, o momento certo para a grande aparição, com todos os holofotes apontados à sua pessoa, e argumentos astuciosamente preparados para desancar os seus ódios de estimação. Depois deste 1º acto, o animal político, mentiroso que é, decerto não vai andar apenas por aí a tecer comentários, como ele mesmo afirmou. Creio que depois de ontem,a seguro, de seguro, só lhe restará o nome. 

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