sábado, 8 de dezembro de 2012

o cão e a portagem

 
Para obter o indígena da foto tive de me deslocar ao Alentejo. Dado que gosto de pontualidade, a solução para chegar a horas era meter-me pelo autoestrada. A exorbitância que paguei de portagem explicou-me o motivo de ter feito cem quilómetros sem quase avistar outros veículos.
 
Como a pontualidade não é para todos, chegado ao ponto de encontro, tive, em meia hora, oportunidade de contar dezenas de camiões de longo porte que circulam pelas estradas nacionais, entupindo trânsito, danificando o piso, poluindo as localidades.
 
Creio que só um português, pode entender tamanha aberração. Acostumados que estamos com os esbanjamentos público-privados. O português sabe que a finalidade da obra acaba no dia da sua inauguração. A serventia extingue-se nas luvas, e benefícios das pequenas minorias que gerem estes bolos.
 
Claro que na viajem de regresso, usei a estrada nacional. Eu e o pulguento.

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