segunda-feira, 19 de março de 2012

torto por linhas tortas

A semestral visita de rotina ao doutor, os exames e as análises, levam-me aos locais do costume. No corropio, começo por estranhar a disponibilidade na obtenção da consulta, depois nas marcações dos ditos exames, quando me dirijo ao guichet outrora sempre apinhado, e agora meio às moscas, e porque num destes natais toquei para aquela maralha toda da clínica, brinco - então meninas, há menos doentes, ou a crise já chegou aqui? Crise, veio a resposta em coro. Com efeito, as incisivas medidas deste progressivo governo tem afastado as pessoas, dos locais onde, supostamente, lhes tratariam da saúde, mas como não há dinheiro, morre-se mais rápido. E algumas meninas temem ser dispensadas, se assim lhes faltarem as marcações, Caso para dizer que estamos em vias de nos podermos comparar com os timings de espera, nos locais onde se trata da saúde, de países desenvolvidos tais como o Luxemburgo, ou os países nórdicos. Com resultados práticos opostos. mas isso não interessa aos que se dizendo "sociais" e "democratas" não olham a meios para atingir os seus fins. Temos pois, como resultado, o fim de muitas listas de espera por KO. Porque como diz o outro, a malta é piegas, e ele, que não o é, tudo fará para ser um bom pau-mandado, custe o que custar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Sputnickadelas