terça-feira, 11 de março de 2014

das pequenas felicidades

Nunca devemos buscar pontos de equilíbrio porque sim. Devemos deixar que se manifestem, tal como as emoções e os amores. A busca pode ser, e quase sempre é, enganosa. 

Não acredito em teses, livros, ditados, de auto-ajuda. Receitas generalizadas, só as quero em volta dos tachos e das panelas. Acredito que apuramos naturalmente o que nos faz bem. Depois é termos a lucidez de usar dentro do que nos rodeia, e tanto quanto está ao nosso alcance, aquilo que sabemos, porque sentimos, que nos faz bem. 

Por isso, poucos poderão avaliar o bem que me sabe e  melhor, o bem que me faz, um passeio na minha fiel bicicleta, por caminhos pouco usados, onde a banda sonora é composta pelo canto dos pássaros, e pelo brotar dos riachos e dos cursos de água. 

Acredito pois que somos nós cada um de seu modo a criar a sua auto-ajuda, que corrijo para auto-satisfação dado que se temos ADN, é porque todos, mesmo que idênticos, somos únicos, portanto diferentes. E se cada um sabe as dores que tem, cada um terá também de procurar o seu remédio d'alma. Sob pena de se prender a palavras erradas, junto com a multidão que leu a mesma cartilha.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Sputnickadelas