A par da Música, a fotografia tem sido um dos prazeres que mais tenho
cultivado nestes tempos mais recentes. De certa forma, são duas artes
com alguns pontos em comum, pelo menos no que toca aos desafios da
criatividade. Na viola e voz, tal com nas fotos, podemos tentar
reproduzir e captar tão perto do original quanto os dotes nos permitam,
bem como podemos criar dentro da criação, na música
chamamos-lhe versão, nos retratos dizemos que é edição. Nos dois casos
impera o nosso gosto, a nossa sensibilidade ao que nos propomos. O
resultado pode ser maravilhoso para uns, e uma bosta para outros. Mas
como gostos não se discutem, impera o prazer de criar e desfrutar do
resultado, nem que seja para gozo próprio, o que não é o caso, mas mesmo
que assim fosse, funciona isto, do criar, como uma espécie de terapia, muito necessária nestes tempos de pensamentos cinzentos.
foto editada - tirada no Seixal, entre os antigos Paços do Concelho e a Igreja.
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