quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os Filhos do Rock


Nunca pensei. Decerto o Luís Cabral, o Rui Madeira, o Alfredo Antunes, e o TóPê, também não pensaram nisso. Que na época, tivéssemos momentos de glória tais com o nº1 em alguns Top's, presenças no Passeio dos Alegres, Febre de Sábado de Manhã, 1ª parte do Iggy Pop no Dramático de Cascais, casas cheias no RRV, e por esse país fora, gravar discos, partilhar palcos com grandes bandas... É de todo gratificante. Hoje,passados mais de 30 anos, saber que nem que seja por breves escassos momentos, vamos ser incluídos na próxima série da RTP, "Os Filhos do Rock" um pouco na sequência do "Conta-me como foi" e do "Depois do Adeus". é uma confirmação de que nós, os Iodo, fizemos um pouco de História. E isso faz bem. Porque o ego também precisa de massagem, e porque valeu a pena. Pela minha parte, continuarei na luta. Quero dizer, a tocar. 
Por mais que o calendário avance é bom sentir que momentos do nosso passado permanecem vivos, e não apenas algo do tipo efeméride, simplesmente para recordar. Afirmo isto porque encontro em gentes da idade dos meus filhos, e até a meio caminho da idade de netos, uma receptibilidade enorme pelos temas que gravamos, e de quando em vez toco-os. O sinal de que tudo está vivo e a mexer.
Outra recente e agradável situação, foi o convite que me foi feito para integrar uma banda de peso, de tributo aos Pink Floyd. No entanto após lhes ver e ouvir o trabalho que fazem, exemplar, não me senti à altura de desempenhar a função. Porque se é bom um ego massajado, convém que o dito mantenha o tino, o discernimento e a consciência dos limites.

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