Todos somos, em algumas ocasiões, peões na estrada. A quem conduz cabe, por experiência redobrada, adivinhar que muitas pessoas em situação de peão, abusam desse direito, nas passadeiras, porque a coberto da lei, se julgam uma espécie super-protegida, e vai daí, vez ou outra ou por hábito, em trajecto rectilíneo pelo passeio, mudam bruscamente, e sem olhar, de rota a 90 graus, e tomam de assalto a passadeira como se fosse uma meta, pois os gajos dos carros que parem. Gente estúpida essa que quase procura uma colisão, invocando o direito de intocável na passadeira, sem se capacitarem que sendo atropelados, o corpo é que paga, juntamente com a seguradora do automobilista. sexta-feira, 30 de julho de 2010
ser peão
Todos somos, em algumas ocasiões, peões na estrada. A quem conduz cabe, por experiência redobrada, adivinhar que muitas pessoas em situação de peão, abusam desse direito, nas passadeiras, porque a coberto da lei, se julgam uma espécie super-protegida, e vai daí, vez ou outra ou por hábito, em trajecto rectilíneo pelo passeio, mudam bruscamente, e sem olhar, de rota a 90 graus, e tomam de assalto a passadeira como se fosse uma meta, pois os gajos dos carros que parem. Gente estúpida essa que quase procura uma colisão, invocando o direito de intocável na passadeira, sem se capacitarem que sendo atropelados, o corpo é que paga, juntamente com a seguradora do automobilista. António Feio
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
perturbador
Em fim de serão espalho-me pelo sofá e coloco este filme no dvd. O aviso é dado no início - este filme é perturbador. A ser fundamentado em dados reais, pode ser sim, embora o pouco que vasculhei aqui pela net diga que não, contudo é um filme interessante, e abrindo o campo das possibilidades da imaginação, direi que as situações relatadas são possíveis, pois não é apenas o que conhecemos,a fronteira da possibilidade. Pelo que tem de haver lugar ao crédito, não desmedido, ao que não se conhece, ao que não se vê, ao que ainda não sabemos, ao mistério.Apesar de tudo, não me tirou o sono. Adormeci com um pensamento bem mais agradável do que a polémica do 4th kind.
Agora vou-me banhar, que um dia de folga tem sempre as horas mais curtas do que os restantes dias.
Poirot

De um serão em esplanada, com malta amiga, cometi a imprudência de tomar duas bicas, que madrugada dentro, me deixaram desperto, eu que, durmo como uma pedra. Recorro à tv, para chamar o sono, recurso eficiente tantas vezes aplicado em outras horas. Dou de caras com o Poirot, o que não deixa de ser coincidente com algumas considerações que fui fazendo ao longo da noite de espertina. Anos houveram, que devorei seguramente uns quarenta romances da Agatha Christie, e em poucos, adivinhei o desfecho. Contudo de tanto a ler, tornei-me parceiro virtual do Poirot, admirando-lhe o estilo inconfundivel, e ainda hoje tão actual, no que respeita à análise que fazemos ao comportamento e acção das pessoas. E tal como nos romances de Agatha, na vida real, tudo tem de encaixar certinho, tal como num puzzle, a lógica tem de se revelar, e a nossas constatações tornam-se óbvias. E no final do acto, tudo faz sentido. Mais - só poderia ser assim. Nem que seja por exclusão de partes.
O filme, o clássico Morte no Nilo, não o vi até ao fim. O efeito foi conseguido - adormecer-me. O outro efeito também - o de me relembrar que as pessoas se revelam e se traem nos pequenos detalhes. Agucemos o bigode, e exercitemos as células cinzentas.
terça-feira, 27 de julho de 2010
vão-se os anéis...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
barrete

dos laços

sábado, 24 de julho de 2010
Noite fora

O seu a seu dono
Ligo para o VS, tenho aqui as letras das músicas que me pediu, deixo-as mais tarde lá no Seixal, ok? Não estou lá, no Seixal, responde-me, estou no Meco. No Meco, que coincidência, vou aí hoje, então levo-lhas. Bem... não é bem no Meco, estou perto, em Caixas. Ahh, pois, Caixas não é definitivamente o Meco. Pelo meio ainda temos Alfarim, terra de ilustre e destemida gente que festeja o Natal no dia 26, e consta que já quis em tempos idos, tornar-se independente de Portugal, a modos que um Mónaco, em versão rural, e reduzida. Hoje mais do que nunca entendo o sonho dos Alfarinenses - verem-se livres de Portugal.sexta-feira, 23 de julho de 2010
aberturas

quinta-feira, 22 de julho de 2010
legs
Se bem que em matéria do corpo da mulher tudo me é agradável, quando em harmonia, aqui me confesso adorador da perna feminina. Tanto no seu lado solar como no lado lunar, a silhueta de um par de pernas, quando perfeita, é digna do nosso olhar. Não o olhar obsceno, e ordinário, muitas vezes acompanhado de comentátios a condizer, do tipo - fazia-te isto e aquilo, comia-te toda ou o célebre e triste clássico és boa como o milho.O olhar de que falo não é nada disso, embora não seja desprovido de tentação, logo, não inocente. No entanto é um olhar discreto, de admiração, do que é belo, pois devemos contemplar o belo. O belo foi criado para ser visto, apreciado, e porque não, ceder a um elogio. Se o belo não fosse dado à exibição, à contemplação, então as portas do Louvre fechavam, e uma túlipa não teria mais crédito que uma urtiga.
Hoje, dia de folga, e de insuspeitos óculos escuros, agradeci ao verão, aos calções, às mini-saias, e aos vestidos vaporosos, e suas donas de belas exibidas pernas, que por feliz acaso se concentraram nas ruas e esplanadas de Sesimbra. Um grande bem haja, às meninas, às moças, e às menos moças, que as mantém ali firmes e hirtas. Digo eu.
Acho bem

quarta-feira, 21 de julho de 2010
dois pontos de vista

terça-feira, 20 de julho de 2010
da fidelidade institucional
Longe vão os tempos em que se escolhia o Banco onde guardar os trocos, ou a Seguradora, para o resto da vida. Hoje para além das mais variadas ofertas das mais variadas instituições bancárias, temos os múltiplos assédios dos productos de seguros, das redes telefónicas, dos cartões, da net, da tv, e tudo em várias vertentes - somos bombardeados com torpedos vindos em forma de sms, mails, folhetos, telefonemas e até visitas pessoais. Tudo isto impingido, alegando serem estas ofertas as melhores do mercado, bem mais vantajosas do que as da concorrência, ao melhor estilo da venda da banha da cobra, no que se traduz naquela sensação de comprar um tapete em Marrocos, e ficarmos sempre com a sensação que regateando na tenda do lado, fariamos melhor negócio. estar bem onde não se está
Recentemente, várias pessoas amigas, umas mais, outras menos, de perfis, idades, situações díspares, de ambos os sexos, me manifestaram em conversa, tanto à laia de desabafo com em pura decisão entusiasmada, a vontade de romper a sua, diga-se suas, situação lá no estaminé. Embora cada caso seja um caso, divergindo nos personagens envolvidos, motivos, vontades, má-vontades, e todos os condimentos que sabemos têm as relações, quase me parece que algum virus, ataca implacávelmente, os castelos, até agora, aparentemente bem defendidos, alguns dos quais, com autênticas muralhas de aço, pelo menos a julgar pela brochura dos discursos mantidos. Perante estas situações de entre marido e mulher que ninguém meta a colher, ou do quem sabe da tenda é o tendeiro, verifico cada vez mais que devemos usar de certos silêncios ao invés do ponto de situação, tantas vezes, para inglês ver. A honestidade, a frontalidade, dentro dos afectos, junto com o simples acto de não se adormecer sem arrumar a casa, ajuda às pequenas vitórias diárias, que contribuem e muito ao afastamento de certas vontades, muitas delas também, para inglês ver, acrescente-se.segunda-feira, 19 de julho de 2010
Sorry Prince

domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
diz-me com quem andas...
... dir-te-ei quem és.O verão propicia as esplanadas, a sexta feira antecede o fim de semana, existe uma unidade na busca de momentos de descontração saboreando os petiscos, os caracóis, os grelhados, os verdes gelados, comigo a dar-lhes música, fazendo parte do pacote envolvente. As meninas que atendem às mesas são simpáticas, e até cantarolam um ou outro refrão. Das mesas, vão chegando algumas palmas, tímidas no início, e também os pedidos, o de um casal - tem alguma do Jobim? Coloco-me em sentido, este é refinado. E o She? Mas com sotaque do Aznavour, consegue? Depois muda de estilo - vinha mesmo a calhar o Wish you were here. Para no final, já em saudável degladiação, nos ficarmos, pelo Tordo, pelo Zeca, e Carlos do Carmo, mas só as do Ary.
O que mais me surpreendeu foi a bagagem musical V idade de ambos. Contudo, já em cavaqueira noite dentro, na esplanada, e de copos na frente, se revelaram ali as ligações a músicos e à música desde tenra idade. Ficou a promessa de mais encontros destes, eles trazem outros amigos também, e eu lá estarei, às sextas, como sempre, e mais empolgado, porque a música não deixa de me trazer boas surpresas e bons momentos. Sabe bem ter gente nova e renovar as amizades, melhor ainda cativar o interesse e a atenção, dessa gente. Obrigado, Música. Que teimas em me dizer que quando canto O Primeiro Dia, afinal não vai ser assim. Como diz a letra.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Sinais

e vão 4
Não podia ter terminado melhor um dia de boa folga sem um cineminha de descontrair. De óculos 3 D, saboreou-se mais um Shrek, com o seu amigo Burro, o meu favorito. quinta-feira, 15 de julho de 2010
in Natura


três
À volta de duas garrafitas de Lello, se cumpriu mais um jantar de três amigos que se reconhecem desde os primários tempos do doisvezumdois,doisvezdoisquatro. Sabe sempre bem renovar a celebração deste núcleo duro, onde os assuntos transbordam, e a música não falta. O ponto alto foi o magnífico aspecto da Antígona, uiiiiiiii. Pareceste-me descarregada de dez anos. O ponto negativo foi a conta do jantar. Mas isso resolve-se. Como dizia a minha avó, sábia comerciante - só se serve mal uma vez!terça-feira, 13 de julho de 2010
Vale Vale
Foi com agrado que ontem partilhei um pouco do entusiásmo do directo de Espanha. Considerando que sempre me foi agradável, o país vizinho, desde que, quando pela primeira vez que saí aqui do rectângulo, aterrei em Madrid, até às frequentes visitas que fui fazendo de lés a lés, das quais fica sempre uma vontade de voltar. Não tenho complexo de pesetas nem de caramelos. Quando por lá, sempre sou bem recebido, come-se e bebe-se bem, são a terra do flamengo e de guitarras divinas, e do tema de arrepiar - Asturias. Não partilho pois, do ditado que diz - nem bons ventos nem bons casamentos, assimindo-me simpatizante da ideia da Ibéria, defendida por Saramago.segunda-feira, 12 de julho de 2010
Pois...

sábado, 10 de julho de 2010
os retratos

sexta-feira, 9 de julho de 2010
Ora toma!
Chega um reforço de vizinhança macaense, para uma estada de duas semanas. Depois dos beijinhos, abraços e lembranças, eis que após o jantar se ruma ao café ali da esquina. No café ali da esquina levantam-se as cabeças intrigadas pela invasão oriental, pouco cumum.Cuidado




quinta-feira, 8 de julho de 2010
Uma chama viva

quarta-feira, 7 de julho de 2010
Rumo, mas pouco

Portugal profundo através da Música
Encontro um dos Luíses com quem toquei, nos palcos deste país. Depois dos - o que é que tens feito - como estás - com quem tocas - relembraram-se alguns bons momentos, quase sempre bons, em saudável convívio, em que cada pequena digressão era uma festa. Deixávamos de ser homens, para sermos putos traquinas, desde o carregar o material na sala de ensaio, passando pelas viajens, jantares e hoteis, e quase que a música, que afinal era o motivo de tudo aquilo, passava a um plano paralelo.terça-feira, 6 de julho de 2010
então é por isto...

segunda-feira, 5 de julho de 2010
Não há bela sem senão
A bela Gabriela, veio anunciar cortes nas despesas com a Cultura. Porque sim. Coerente, digo eu, se já nos cortam na agricultura, nas pescas, na saúde, na indústria, e no comércio, a Cultura, deve alinhar pela mesma pauta. domingo, 4 de julho de 2010
da Fama...

Saga Saramago

sábado, 3 de julho de 2010
Barulhentas e adoráveis
O fim de semana musical foi recheado, concorrido, multifacetado, de gentes de todos os gostos e idades. Quando em tempos de outros palcos fiz um pacto comigo mesmo de apenas tocar aquilo que verdadeiramente gosto, nesta fase de acústicos, foi para cumprir, e por isso há que ter muitas cartas na manga, para agradar e ser fiel à determinação. Na primeira noite, a de 6ª, uma grande mesa, anuncia-me que vou tocar para um grupo, de mulheres, avisam-me. As mulheres são barulhentas. Do local onde toco aos sábados ligam-me - sabes quem está aqui a jantar? O Jorge Palma! Já lhe dissemos que tocas uma data de canções dele. " 'ganda galo" - pensei. A praça - requiem

sexta-feira, 2 de julho de 2010
O dia não faz. Fazemo-lo.



Não gosto de desperdiçar nada. Nem tempo, nem comida, nem um beijo. Um dia de folga tem de ser bem usado, mesmo que seja para não fazer nada. Não foi o caso de ontem, pois programei-o em esboço, porque me apeteceu obedecer às minhas vontades. E porque era minha vontade, obedeci-lhe bem como aos caprichos das marés, e porque só com maré baixa se podem desfrutar de alguns recantos paradisíacos na Arrábida, que em dias como o de ontem nada ficam a dever aos destinos tropicais que conheci. E lá fui eu, como quem vai em horário de trabalho, de tralha às costas rumo a esse paraíso, onde de óculos de mergulho fiz parte dos pequenos cardumes que observei, em vez se ser um simples banhista. Junte-se a isso, a companhia de duas brasileiras, a Maria Rita, e a Ana Carolina, cantando aleatóriamente, aos meus ouvidos, duas sandochas de salmão fumado com salada, e um verde gelado à beira mar, e temos uma aproximação de paraíso, até a maré começar a subir.








