Não porque o tema me fosse indiferente. Não porque hoje se fala muito do tema, é o papa, o Cavaco, é a lei, são os gays. Mas apenas porque adquiri a preço muito interessante um pequeno lote de DVD's, onde incluí a polémica obra - O segredo de Brokeback Moutain. Começando pelo lado menos relevante do filme, mas que o compõe muito bem, destacaria a fotografia, de paisagens e contrastes de cortar a respiração. Seguindo ao ponto fulcral do filme - a homosexualidade, o ser gay , dois tipos que não só se atraem mas que se amam, embora tentem a forma hetero - gostei.segunda-feira, 31 de maio de 2010
o lado lunar
Não porque o tema me fosse indiferente. Não porque hoje se fala muito do tema, é o papa, o Cavaco, é a lei, são os gays. Mas apenas porque adquiri a preço muito interessante um pequeno lote de DVD's, onde incluí a polémica obra - O segredo de Brokeback Moutain. Começando pelo lado menos relevante do filme, mas que o compõe muito bem, destacaria a fotografia, de paisagens e contrastes de cortar a respiração. Seguindo ao ponto fulcral do filme - a homosexualidade, o ser gay , dois tipos que não só se atraem mas que se amam, embora tentem a forma hetero - gostei.domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Puro sangue Lusitano

sexta-feira, 28 de maio de 2010
Pior que estragado

Cavacão-Frade?

quinta-feira, 27 de maio de 2010
Certezas

back stage

quarta-feira, 26 de maio de 2010
luta de classes

Ontem, como fazem habitualmente, foram de passeio com a neta, ao local mais apetecido da pequenota, o centro comercial, e ao estacionar desenvolve-se um desentendimento sobre quem chegou primeiro, se o pacato Sr.Zé, com a mulher e neta, no seu Mercedes, ou os quatro jovens do carro em frente. Os carros não se tocam, mas os jovens ofendem, saem do carro em tom ameaçador, e partem para a agessão. O resultado ficou-se pelos óculos que se foram, umas nódoas negras, umas amolgadelas no Mercedes e um valente susto na avó e na neta. Valeu o segurança, conta o Sr. Zé, que colocou os jovens em fuga. Lamentando o sucedido, e aliviado porque as suas meninas não foram beliscadas, conta-me o Sr. Zé, que nunca na vida dele tinha escutado tamanhas ofensas, visto tanto ódio, e se sentiu tão humilhado. Uma das frases, recorda, era - por causa de velhos como tu, é que não temos emprego.
Fica o Mercedes amolgado. A netinha sem o seu passeio. E a dúvida do Sr.Zé, que me deixou a pensar - se agora já é assim, como será quando o cinto apertar mesmo?
Valeu-me a minha costela lusa, que nos tranquilizou de momento, argumentei - foi apenas um episódio isolado, Portugal tem um povo pacífico. O povo é sereno, dizia P.Azevedo. Depois de falar com o Sr.Zé, recordei uma frase em documentário recente sobre a Grécia - o verdadeiro problema começa quando morrem os sonhos.
Lá se foi o momento de tranquilidade.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Começar de novo em Almada Velha

Afinal não é de agora
Eça de Queirós, em 1872, escreveu nas Farpas:
"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá ...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par , a Grécia e Portugal".
segunda-feira, 24 de maio de 2010
No feeling

A Bruna
Longe vão os tempos da minha idade das borbulhas, e outras erupções, que a natureza trata de facultar naquela transição entre o infantil e o adolescente, em que se desperta para outros caminhos, em que a inocência passa à curiosidade e busca de outros interesses para além dos Legos, dos piões e dos bilas. Nessa fase, e naquele tempo, cada oportunidade de vislumbrar um pedacinho de nudez, era aproveitada ao limite, e valia de tudo, desde espiar os balneários das miúdas, nas aulas de ginástica, ou ficarmos em locais estratégicos em escadas, para observar o que as saias deixavam ver. Muito às escondidas, eram fanados os livros do Vilhena, aos pais daqueles que os compravam, em algum recanto da escola. Era a pornografia desenhada. Sorte grande tiveram os alunos do meu terceiro ano do Liceu, que apanharam aquela stora de inglês, que, consciente do efeito que provocava em nós, amordaçados projectos de homem, ao traçar as suas pernas, quando sentada na secretária, exibindo uma generosa área de alva pele, muito para cima do joelho, deixando doidinhos cada um de nós, quando chamados ao quadro. Era o erotismo a que se tinha direito. Não haviam revistas eróticas, e se as houvesse, duvido que se vendessem aos putos. Não havia VHS, e muito menos DVD, e acima de tudo não havia - google. Ao que parece, o pessoal preocupa-se com a nudez da Bruna, e ao que parece ninguém quer saber se ela é competente como docente. Ao que parece não consta que a Bruna tenha atentado contra o pudor no exercício das suas funções. Se as pessoas, neste Portugal, de Nossa Senhora de Fátima, e tal e tal, estão preocupadas que os meninos vejam os dotes (e muito bons dotes, diga-se) da Bruna, e por conseguinte, outros dotes, de outras Brunas que existem por aí, há que agir em conformidade. Pelo que seguindo esta tão puritana atitude, haveria de ter que se fazer uma total razia, nos actuais meios ao dispor da criançada, leia-se os telemóveis, e a internet, pois os ditos dotes, estão à distância de um clique no google. Desenganem-se todos aqueles que dizem - o meu menino não faria isso, não senhor. Fazem sim, e desenvolvem mecanismos e cumplicidades de ocultação e defesa. Contudo creio que dada a facilidade com que tudo se nos depara, as novas gerações embora não ficando indiferentes ao erotismo, não lhe darão mais que alguma importância. Lá diz o ditado - o fruto proibido...Quanto à Bruna, tem de palminhar a calçada, e lembrar-se que o 25 de Abril afinal, não foi aquela coisa da liberdade. E acima de tudo ter em conta mais outro ditado - aquele sobre a mulher de César.
domingo, 23 de maio de 2010
rotinas de um domingo

Ao serão liga-me um amigo - então o que fizeste? Nada de especial, respondi, apenas rotina. Após a ligação revi o dia e as rotinas..
..
Não quis a minha rotina biológica que eu dormisse mais aquele bocadinho, mesmo que me tivesse deitado tarde, porque a noite de música se prolongou quase até á uma, era bem merecido mais um bom par de horas de descanso, mas acordei na hora de sempre e prendi-me na repetição do Eixo do Mal, onde os comentadores residentes abordam os temas quentes - a professora que se despe na Playboy; o Cavaco que tomou da água benta do papa, e logo a seguir vem dizer que é conta a sua vontade, mas aprova o casamento gay; depois é o Sócrates, o Passos, o futebol, as férias, o Rock in Rio, o Delta Tejo, enfim, também, apenas rotina.
..
Pelos lados do Meco, dou-me conta que o Amo-te Meco se mudou, para bem melhor. Reparto a praia entre a atlântica Foz e Sesimbra, porque ainda choviscou, mas a água estava mais que tentadora. No porto de abrigo, o meu fiel fornecedor de peixe, Sr.M, vende-me um belo sortido de peixe para a caldeirada, lá para o fim do dia. Diz-me o Sr.M que a sardinha só vai estar boa no São João, quando mudar a lua, mas que vendeu todas as que tinha e mais as que tivesse, porque a malta anda sequiosa.
Uma subida ao castelo, onde se esconde uma espécie de casa de chá, com uma esplanada altaneira. Sossego, vista de cortar a respiração, uma sandocha, e um estudo ao interessante destacável da Sábado com sugestões de escapadelas cá dentro.
De regresso, uma incursão ao pinhal, abasteço-me de pinhas, e solto as minhas amigas caninas., que me agradecem com pulos e lambidelas.
..
Perco-me entre retoques das pinturas pendentes, e uma regadela nas hortensias, na salsa e na hortelã, porque afinal nem choveu. Tiro o sal e a poeira do corpo e dou uns toques na viola, enquanto a caldeirada apura.
...
E só depois desta rotina domingueira, que me partiu todo, me dei ao luxo do descanso no sofá, para descansar do fim de semana. E aquela confirmação de que se aproveitou o dia.
Venham mais.
sábado, 22 de maio de 2010
Rock in Rio
Quase no término da noite de ontem, o dono do espaço pede-me que seja mais rápido a arrumar a tralha. Com cara de poucos amigos, a mulher explica-me - a Shakira no Rock in Rio, ali para os lados de Chelas, em directo na SIC Mulher.Aproveitei a sugestão e instalei-me no sofá.
Não sou fã, mas simpatizo. Ao concerto achei-o morno, com muitas pausas. Aos músicos, excelentes, tudo escolhido a dedo. Existe em muitos temas, uma interessante mescla entre os ritmos latinos, os do norte de África e até da Índia. Quanto à menina, tem tudo onde deve ter, é jovem, bonita, sensual, e mexe aquele corpinho de uma forma que deixa a cambada masculina toda a salivar. Que ela se conserve assim enquanto puder. É bom para ela e para os olhos de quem a olha.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
toques e pausas

Vícios

quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Aviso à nevegação
Fausto Bordalo Dias

Sou fã de vinil desde os primeiros tempos, os da Rosalinda e da Carta de Paris. Toco e canto algumas, parcas amostras, as que estão ao meu alcance, uma meia dúzia de temas, e ao interpretá-las, sinto-lhes a força do autor, o cuidado na harmonia, os enredos melódicos, e as nossas raízes intocáveis, os malhões, os adufes, tudo magistralmente encandeado, tudo num estilo inconfundível.
Recentemente, venho dedicando quase todo do meu tempo em volta das músicas, à obra do Fausto. E tal como um urso à volta do tacho de mel, quando mais provo, mais rapo o tacho. Como escutar, todos escutam, oiço e re-oiço toda a obra, no que toca a tocar, só as que a minha arte permite, e por enquanto ando às voltas com o Atrás dos tempos vêm tempos, e modéstia aparte, parece que me sai bem.
Num país que dá menos importância, que os de outros países, a génios como Zeca Afonso ou Carlos Paredes, urge conhecer autores e suas obras, desta dimensão. Com tão poucos motivos para orgulhos nacionais, saibamos gostar e aplaudir o que é nosso, único, e Excelente.
terça-feira, 18 de maio de 2010
mudam-se os tempos, e os hábitos
Hoje, choquei parcialmente a malta mais nova cá de casa, ao dizer mais ou menos isto - se tivesse a vossa idade, com o panorama actual, a última coisa que faria era pensar em comprar casa, e constituir família, em suma, nada de encargos de longa duração. Sabia que iria ser bombardeado, custou-me falar assim tão a seco, mas prefiro que a injecção tenha um efeito directo. Não é com alegria que assim penso, não é por pessimismo também, mas sim porque tudo me leva a crer que os sonhos desta geração, e da seguinte, os mais novos portanto, na sua grande maioria, não se poderão inspirar nos exemplos paternos. Não é drama nenhum, é apenas a constatação de que o que era antes, não será certamente hoje, e muito menos o será amanhã. Saibamos ler os sinais, saibamos ou pelo menos tentemos antever o que muda na mudança. Assim há a chance à inovação, às novas alternativas, a outro tipo de realização, contrariando as frustrações e o desalento. Sobretudo desenvolve-se a capacidade de sofrer menos os embates dos inevitáveis contrastes nas comparações. Lembro-me que há anos, nos tempos de Soares-PM, haviam duas frases que ficaram célebres - temos de viver com aquilo que temos e há uma luz ao fim do túnel. Hoje, em tempos de Sócrates-PM, devemos pensar que temos que viver com aquilo que não temos, para além das dívidas, e luz no túnel, nem vê-la.segunda-feira, 17 de maio de 2010
Metas intercalares

Sobre os Parabéns
A propósito dos votos de parabéns, (vide o meu post anterior sobre o assunto) sempre bem vindos, há que considerar que serão sempre uns parabéns e nunca uns Parabéns, dada a circunstância da falta de uma peça fundamental e insubstituível, o Pai. Logo, por mais adornos que se coloquem no altar, serão sempre uns parabéns menores. Aceito, como me ensina a prudência, e consciência de que nada ou pouco sei, bem como a outros, que existam explicações, quem sabe, perfeitamente entendíveis, e que espero vir a conhecer, se as coisas acontecerem como tão certas me dizem. Contudo, considero lícito o sentimento que nem chega a ser de contestação, mas tão apenas de questionamento, e por isso renovo, em meu nome e decerto de muitos, a simples questão - porquê?domingo, 16 de maio de 2010
Obrigadinho
Obrigado à M80.Não é todos os domingos que um gajo anda a pedalar na sua bicla, e o telefone lhe toca duas vezes com a mesma novidade - é pá, está a dar a tua música no M80, estás a ouvir? Com a confusão claro que não deu tempo, mas fica-se assim um bocado para o orgulhoso. Tipo, ver um filho na televisão, apontar para o ecran e dizer - olha ali, no canto esquerdo, coisa mais linda. São pequenos momento de felicidade, estes da ribalta, e não faz mal nenhum gostar-se deles.
sábado, 15 de maio de 2010
Viródisco
O senhor cantou muito bem, foi pena não cantar só as portuguesas. Desculpe? Pois, só devia ter cantado música portuguesa. O senhor é brasileiro? Não... É americano? ... 'Tá a ver, foi mesmo pena, mas gostei muito. Ainda bem que gostou. Gostei sim, e venho cá mais vezes, mas porque cantou as brasileiras e as outras? Porque gosto. Mas o senhor, qual é sua graça? J . O senhor J é brasileiro? Não, sou de Cacilhas. Então! 'tá a ver! Só tinha que cantar as portuguesas! Mas... O senhor, e peço desculpa, só tem de cantar as nossas músicas e não essas estrangeiradas, mas cantou muito bem. Obrigado. Foi pena as brasileiras... E as outras. Pois, essas também. Foi mesmo pena. Mas o senhor gostou. Gostei, mas as... Já sei, as brasileiras e as inglesas. 'Tá a ver, como o senhor sabe, já outros lhe disseram! Não... Mas o senhor é português! E de Cacilhas.Então porque é que... Farei assim - quando o senhor vier aqui de novo eu canto as brasileiras e as inglesas em português, e se possível, em fado. Que lhe parece? Isso é que é falar. Até para a semana.
Bem, o outro tinha bafo de barril...
Parabéns Bibicas

Falta o pai, na festa. Quiseram as circunstâncias da vida, e neste caso da morte, que este seja o primeiro de todos os restantes aniversários da Beatriz sem a presença insubstituível do pai. Não o puderam reter na vida que tinha pela frente, os homens e as mulheres da medicina, incansáveis que foram na luta contra a doença. Que ninguém me venha dizer que foi por vontades divinas, pois já dei muito para esse peditório. E convenhamos, até o mais acérrimo defensor desta ideia, se sofredor de uma qualquer maleita, irá certamente ao hospital e não à sua igreja.
Voltando ao início - hoje é um dia especial, e cabe aos que por aqui estão fazer deste dia, o melhor dia possível. Mesmo sabendo à partida, que existe dentro do coração da Beatriz, um grande buraco vazio que nada nem ninguém poderá preencher. E muito menos explicar, porque há coisas que não se conseguem explicar. Muito menos a uma menina com dez anos.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
trio

Com papas e bolos...

quinta-feira, 13 de maio de 2010
eterno enquanto dure

Otarilândia

definição da palavra:
"pessoa que se deixa enganar com facilidade"
revisão da definição, aplicada ao povo lusitano:
"pessoas que se deixam enganar com facilidade e sucessivamente"
quarta-feira, 12 de maio de 2010
cordão umbilical

terça-feira, 11 de maio de 2010
Que mais irá acontecer?

Isto está mesmo do bom, esta semana:
Os benfiquistas não se calam, o bom tempo foi-se, as cinzas voltaram, o Queirós não convocou o Moutinho, o IVA sobe, o décimo terceiro vai-se, e para ajudar à festa, Her Ratzinger já levantou voo e dirige-se a Lisboa. E ainda é terça feira...
Duas músicas, de sinal inverso, para cantarolar hoje - Sou, sou, Benfiiiiica, e Come a papa, Joana come a Papa.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Baptismo

sábado, 8 de maio de 2010
do ensaio ao espectáculo sobre a cegueira
Hoje é sábado. Gosto dos sábados. Prenunciam um fim de semana, e a liberdade de se fazer e inventar o momento, mesmo que sendo uma rotina, ou não. Nos sábados, gosto de deixar a semana para trás, e retemperar as forças, e as ideias. Poderia aqui falar de um sensacional encontro musical com alguém, com quem toquei, nos meus 16 anos!!! Poderia sim, mas isso fica para depois.Hoje, não porque é sábado, mas porque me sinto mais uma vez roubado, só me dá para falar, e pensar, no TGV. Eles, os cegos, vão mesmo fazer um comboio, muito rápido, que ligará Lisboa a Madrid, e como apenas leva passageiros, ficaremos todos mais modernos, mais ligados à Europa, e Portugal ficará mais competitivo!!!
Esqueçamos que Madrid está a meia dúzia de horas de carro, e sem portagens, depois de Elvas. Esqueçamos que podemos ir a Madrid por 50 ou 60 euros, em low cost. Os cegos, e surdos vão-me endividar, porque me querem ligar à Europa. A mesma Europa, de onde já se escutam vozes, e não só as de cá de dentro, alertando quanto ao risco de novos endividamentos. Bem podiam os cegos, e surdos ficar ao menos mudos, mas não ficam, debitam comparações ridículas, como a afirmação de este caso é semelhante ao da construção da ponte sobre o Tejo. Nem se dão sequer ao trabalho de se lembrarem que em 1966, Portugal não estava falido, que a ponte mais próxima estava em Vila Franca de Xira, e que o custo da obra foi pago, dentro das previsões, pelas portagens, o que não vai acontecer com o TGV. Quem vai pagá-lo somos todos nós, mesmo que nunca o usemos. Os cegos sim, irão usá-lo, e de borla.
Bem, agora que já larguei aqui a minha indignação, vamos ver o que se pode fazer num sábado de chuva.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
70's

quinta-feira, 6 de maio de 2010
Escapar é preciso

terça-feira, 4 de maio de 2010
A verdade da coisa
Sou adepto do real, não do ilusório. Mais que adepto, exijo, e quando me sinto enganado ou iludido, afino, vou aos arames, e reclamo.segunda-feira, 3 de maio de 2010
Ela, a net
Hoje, finda a labuta preparava-me para atacar duas músicas na net, cuscar aqui e ali, e depositar um post aqui, e nicles, ela, a net, foi-se.Confesso aqui que dependo moderadamente da internet. Com os tempos e suas mudanças, acostumei-me, e acomodei-me quanto às vantagens deste prodígio. Se no dia a dia profissional ela, a net, se torna cada vez mais presente, e por isso há que jogar numa corda-bamba, entre o uso, com o devido proveito, e a capacidade de autonomia, quando ela, a net, não está presente, no campo pessoal há que usar do mesmo truque, usar sim, servir-me sim, mas alto aí, nada de dependências. Se não falas pela net, telefona, se não há rede, visita. Se não podes tirar os acordes, e as letras, com ela, a net, vai tudo à moda antiga, vulgo - à mão. Em muito outros aspectos, sou irredutível - prefiro o olho no olho, e um cafezito, ou porque não um jantarinho, em vez do matraquear dos dedos, em sessão do messenger, e recuso solenemente as hortas do Facebook, pois não há nada melhor que cuidar dos meus canteiros de hortelã, salsa e coentro. Faça chuva ou faça sol. E o cheirinho que deitam? Nada a ver.
domingo, 2 de maio de 2010
Adiamentos
O calendário anda-me a adiar os prazeres. Ontem foi a viola, hoje a praia. Bem, a praia,naquele sentido de corpo ao léu e mergulho no oceano, porque no sentido de palmilhar areia batida na maré vazia, lá isso valeu, os óculos de sol renderam, ou não fossem os tais progressivos que me devolveram o prazer de olhar tudo à minha volta, incluindo cuscar. De facto só não se levantou voo dado o peso que carrego.












