
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sobre o circo dos debates, e das papas e dos bolos

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Reveillon
Será aqui, não muito longe de casa, num local agradável. Aos clientes, serão servidas as coisas do costume, os leitões, os camarões, as passas, o bolo-rei e os espumantes. Em 2011 haverá fogo de artifício, e lá para as tantas, o caldinho verde. Parece-me bem.assim não, Mestre...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
balanço
Mesmo que seja só uma passagem de um dia para o outro, igual em forma, quiçá, diferente no conteúdo, ou no uso, o dia que se aproxima, o do fecho do ano, convida sempre à reflexão, ao balanço, ao olhar para trás, e a uma análise daquilo que das mais diversas formas afectou a nossa vida. Nestes, olhares atrás, damo-nos conta que se de algumas situações fomos responsáveis, tomando inuciativas, decisões, escolhas, em outras, nada fizemos para que elas, as situações acontecessem. São essas misteriosas, as que se costumam apelidar de destino, de que já assim estava escrito. Não subscrevo. Acredito no improvável. No inesperado. Mas recuso-me a acreditar de que tudo já foi delineado, e nós, meros espectadores. Do balanço deste ano, declaro-o francamente positivo, pela parte que me toca. Quanto ao próximo, o futuro ano, dado que está no futuro, tratarei de cuidar, o quanto consiga, para que seja na progressão deste ano que finda. Mas, já aqui se disse que é o futuro, mesmo que alguns digam que a Deus pertence, eu alinho mais na frase do Xico César, que diz mais ou menos isto - não podemos voltar atrás a consertar o passado, mas podemos sempre construir um novo futuro.sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Natalices
E eis-nos à beira de mais um Natal. A noite é já daqui a bocado, mal o sol desça ali para os lados do mar. O jantar quer-se de bacalhau. O vinho ainda não se sabe, por causa desta gripe que teima em me resistir, e eu teimo em lhe resistir, embora com a ajuda do senhor doutor, pois sózinho não ía lá.quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
no estaleiro
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Rotina de Natal II - os Votos
Temos actualmete à nossa disposição as mais variadas formas de desejar Boas Festas uns aos outros. Os prodígios da electrónica, permitem hoje em dia, que se mandem sms de Natal, em pacote, muitas delas, nem sequer originais, assim como que à laia de despachar. Pega-se numa mensagem inventada ou recebida, e lá vai um - enviar a todos os contactos, e fica-se com menos um assunto a tratar. O mesmo se aplica aos e-mails que nos vão entupindo as caixas com lamentáveis desejos em formato standard.sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Rotinas de Natal I - o Clássico

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
ontem fui à Doutora

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
non stop
Graças à euforia do espírito natalício, é da vontade de uns grupos celebrarem a festividade, num jantareco. E eis que me dou como convocado, para alimentar de acordes, e canções este pessoal que se quer bem disposto. Mais uma vez, lamento não ter o Milo à mão, ou à boca, caso o seu efeito duplicante fosse deveras eficiente, dadas as solicitações. Mas não. Mantenho-me uno. Mesmo assim, estou a modos como que em digressão. E começa já hoje.o Zé

terça-feira, 14 de dezembro de 2010
emoções
Ontem reencontrei o FJ, um velho camarada de palcos. Não nos víamos desde uma desastrosa actuação de passagem de ano, a la minute, o que significa, quatro bacanos em cima de um palco a sacar os honorários sem sequer terem efectuado um ensaio. Não fosse a data festiva que depressa embriagou os foliões, e a natural falta de ouvido musical geral, e teriamos sido corridos, vaiados, e não pagos. segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Estado Amargo
Não estamos em estado de alerta. Nem laranja nem cor de rosa. Muito menos vermelho. Não estamos em estado de sítio, embora me sinta sitiado. Não estamos em bom estado, mas sente-se que vamos ficar em pior estado. Enxovalhados e espremidos. Num estado farraposo. Mas esse estado virá. Não chegou ainda. O que conta é o estado actual - O Amargo.que dizer...

domingo, 12 de dezembro de 2010
surpresas

sábado, 11 de dezembro de 2010
inconformado
Uma viola está para um músico, uns degraus abaixo dos entes queridos, mas só alguns, dado que é um bem material. Contudo, aquela que se elege como a viola da nossa vida, tem algo de nós, é uma extensão da nossa pessoa. Sentimo-la, e ela responde, com se de uma relação amorosa se tratasse. É um amor sólido que quase sempre dura até ao final. Eu tenho a minha Gibson, o meu amigo, JL, tem uma Fender Telecaster , guitarra mítica, muito celebrizada pelo Boss Bruce.Hoje eu concordo com ele
Hoje, nas notícias da manhã, ouvi um pesaroso presidente da república, candidato a próximo presidente da república, que também já foi à bué bué de anos primeiro ministo deste país, proferir, à saída do preto e prata do casino Estoril, na sua habitual postura muito dramática, que os portugueses devem sentir vergonha. Vergonha pelos portugueses, ou dos portugueses que passam fome.sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
se houvesse o Milo...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
The Searchers - Sweets For My Sweet
Faz um mês que estava em outras paragens, outros ambientes, outras visões, outros cheiros, outras emoções. Nada de deja vu.
Esta canção, tem tudo a ver, com a minha demanda, embora, à primeira vista, não pareça nada. Mas como dizem os entendidos, os verdadeiros caminhos são os da linha torta.
Daí que, não tenho uma dúvida sequer, - esta música tem tudo a ver com a minha curta permanência no grão-ducado. Uh la la.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Consumo & Felicidade Lda
Um pouco na sequência do post anterior, não alinho nas tendências consumistas da época. No entanto, não dispenso nesta quadra, uma ou outra visita aos centros comerciais, porque me deleito com enfeites de Natal, gosto de ver as decorações, e não abdico, uma vez por lá, uma voltinha à Fnac, e à lojas de instrumentos musicais, quando as há. Esta manhã foi passada em parte, nessa agradável cusquice, e um galanço a um brinquedo, que não será, decerto adquirido nesta quadra, ficará em banho-maria, o sabor do saber esperar.sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
oficialmente
Abriu por decreto a época de Natal. Abriu pelo calendário, pelo frio, pela neve, pelo espírito. Oficialmente estamos em período de sermos docinhos, de sermos bondosos, e caridosos, de todos aderirmos às causas, ajudar os desfavorecidos, vai haver emoção e comoção, e em muitos casos, aqui e ali uma lagriminha marota que se escapará, na emoção. Não faltam os apelos nos meios de comunicação, e as caras conhecidas, de sorriso e apelo de orelha a orelha - dê, contribua, arredonde. Muito me confortaria saber a raça humana assim solidária nos 365 dias que dura o ano desses, dos que precisam, os que têm fome todo o ano, dado de frio padecerão um pouco menos, mas apenas graças á obra de São Pedro. Custa-me a hipocrisia, e a caridade barata e publicitária, cheira-me a processo de adopção de pop-star, que não distingue uma criança de um cão de raça.quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
manifesto - Candidatura quê????

pegada lusitana
Há dias, escutei uns entendidos, a aconselharem o povinho a não deixar a sua pegada ecológica, no planeta, ou no mínimo, a deixar o menos possível. Verifiquei a nacionalidade, eram portugueses, sim senhor, alguns até com capacidades de decisão, e de há muitos anos a esta parte. Chamei-lhes débeis.terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
porque há outros amores

sábado, 27 de novembro de 2010
pois pois
Após dias repartidos entre trabalho, greve, música, e muita numismática, eis que vem mesmo a calhar uma uma boa pausa, em fim de semana de bater o dente e de derby. Que faça frio, gosto, já estou agasalhado, e de lenha em riste, prontinha para o fogo. Do derby acho um bocado ridícula toda a fogueira que se tenta fazer em torno de um clube que está a milhas do meu, lá em cima, no topo, distante dos outros, e um depenado SCP, em busca de si próprio. Ler e escutar que estamos perante um jogo de alto risco, é anedota, e invenção da cambada de gente que se apelida de "comentador" e outras aberrações do género, que afinal apenas sobrevivem à custa das polémicas que tentam lançar. Cheira-me que por serem muitos, demasiados, arrsico a afirmar, que nestas hostes de comentadores, os emblemas sejam maioritáriamente de adeptos de Jesus, e que estando o dito afundado nas palhinhas, queiram as hostes vingar as suas derrotas, em arenas que não as suas. E se assim fôr, se o cheiro se confirmar, nem me importo com um resultado menos bom. Porque se há festa na minha casa, eu só convido quem bem me parece. Aos outros, que façam a festa lá na rua deles. Como se diz na terra de David Luíz e de Luisão - comigo não, violão.quarta-feira, 24 de novembro de 2010
'tou de greve

terça-feira, 23 de novembro de 2010
Demolidor

segunda-feira, 22 de novembro de 2010
modernices

sexta-feira, 19 de novembro de 2010
money money money
Vejo-me entre milhares de moedas, olho-as, tento desistir, mas a cruzada foi prometida, adiei-a uns anos. Mas agora é que é, e lá vou eu, catalogar, pegar na lupa, avaliar no livrinho, e escrevinhar sobra a dita que teima em me esconder os seus dados, as inscrições, a data, o estado. Já me deito com elas, as moedas, já sonho com elas, já descobri que umas não valem nada, outras, valem, mas não tanto quanto se pensa. Já sei as moedas dos tempos dos reis, e do tempo da outra senhora. Estou tão farto delas, que este fim de semana, contas, só as pago com cartão. Até a bica!!!quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Olé

terça-feira, 16 de novembro de 2010
Renovações

Atrazadinhos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010
o choco e o polvo

domingo, 14 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
retratos de uma escapadela III
As músicas que nos tocam para além do ouvido, ficam cá dentro, instalam-se dentro de nós, mesmo que por vezes nem demos por isso. Porém elas ficam, estão presentes, e quantas vezes, associadas a momentos, sejam eles os que coincidem porque naquele preciso momento tocava a tal música, ou, como no presente caso, se desvendam as canções, pela primeira, quando estamos com todos os sentidos à flor da pele.Já lhe tinha deitado o olho, estava na lista dos pequenos mimos de Natal. Apareceu-me mais cedo, em outras terras, outros cheiros, outros sentires. O disfrute inicial repartiu-se entre conversas, paisagens, e a avidez de novas descobertas, a bordo do petit rouge enfant terrible. Não lhe prestei a atenção devida, nem devia. O Santana pode esperar para ser escutado. E que bem que o foi hoje, em consideráveis decibeis, onde o mestre Carlos Santana, prova que é como o vinho do Porto, que não se esgota nos seus temas da praxe, que entra pelos temas dos outros, deixando a sua pegada inconfundível, sem no entanto os desvirtuar. Antes pelo contrário.
Qualquer rapazito da minha idade, ou rapariguita, não vai ficar indiferente a este disco. É disco para ouvir muitas vezes. Por aqui já foram duas. Das duas audições, bem que prefiro a primeira. Mas isso são outros quinhentos. Sei que quando escutar qualquer destes temas, farei uma ligação directa e instantânea aos momentos da descoberta deste disco.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
retratos de uma escapadela I
Citação
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, we have ignition
Coisa boa olhar para a mala, a listinha dos tarecos a incluir, e para o bilhete, que mesmo sendo de ida e volta, e de curta duração, me vai decerto deixar longe dos nefastos telejornais, e de toda a depressão nacional. Doce sabor o da antecipação, o da ansiedade dos momentos a viver em reino desconhecido, que por ares nunca antes navegados (pelo Sputnick) me preparo para voar. Do que por lá se passar, de umas, darei novas e mandados, de outras, nem tanto. Au revoir.Tango
Reafirmei intimamente, ontem ao assitir num filme, não este acima, onde a dado momento da acção se dança o Tango, que não sei se gosto mais de escutar um verdadeiro Tango, ou de o ver ser dançado, a rigor. Aprendi nos toques musicais a sentir o Tango, os seus compassos, os seus tempos no ar, e por algumas vezes tive o previlégio de, em cima de palcos como os Alunos de Apolo, e Casa do Alentejo, me perder a a observar a elegância dos pares.
O Tango, representa uma mistura inconfundível de aromas, a paixão, o desejo, o fatalismo, o rigor, o arrebatamento, um ritual pleno de sedução que se bem tocado e dançado, contagia quem observa.
De tão forte e intenso que é, quedo-me por ouvir um ou dois de cada vez, é dose suficiente. Que chega para me saciar a carência do momento. Um pouco como o Fado. Ou seja, gostar, gosto sim, mas QB. Um dia ainda vou tirar um tanguito, para levar às noites de 6ª e sábado.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
a solo

terça-feira, 2 de novembro de 2010
Doutor Morte (com dignidade, ou com com a possível)
Bastou-me saber que no papel principal estava o Al Pacino; que é um relato verídico; e o tema sobre que versava, para não ter dúvidas, de estar perante um bom filme. E vi-o. E revi-o. Este último, mais numa óptica de reflexão sobre o controverso assunto - a morte assistida. Assunto por demais delicado e melindroso, do foro da liberdade de cada um, entendo eu, e não de leis ou crenças religiosas hipócritas. Ver este filme, para além no mero exercício cinematrográfico, é necessário, porque afinal ninguém está livre de se encontrar numa das situações relatadas, ou de vivê-la no seio familiar. Porque se nos é concedida a liberdade de decisão, mesmo que manietada, sobre as escolhas da Vida, devemos igualmente poder decidir sobre a consequência natural e inevitável - a Morte.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
o seu a seu dono
Escutei hoje, sem surpresa, mas com alguma decepção, o Grande Carlos do Carmo, a cantar o tema do Frank Sinatra, you make me feel so good. Embora eu seja adepto da originalidade, não descarto de maneira nenhuma, as versões, os arranjos diferentes, porque em música, é bom inovar e renovar, porém que seja bom. Como prova disso, escute-se o Charles Aznavour, no mesmo registo, e faça-se uma comparação...





