
terça-feira, 31 de agosto de 2010
É por estas e por outras...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010
só eu sei porque não fico em casa...
Se dúvidas houvessem, a enéssima confirmação foi dada no sábado, com uma plateia de gente simpática, participante e bem disposta, e a cereja no topo do bolo - uma menina que cantou maravilhas, em dueto comigo, noite fora, de voz melodiosa, delicada e firme, desenrascada, que saltou de uma mesa, da roda de amigos, que estão a tentar levá-la a concorrer ao Idolos, e pelo que se escutou, e pelo que conheço da dificuldade que se tem em cantar no registo de outro, assimilar a música ali, na frente do público sem pestanejar, só posso dizer - força. E agradecer pela noite inesquecível que fez acontecer, a mim, a ela mesma, e a todos os que não arredaram pé da esplanada, alguns até com um pézinho de dança. E a coisa só acabou dado o adiantado da hora, porque músicas, tinhamos centenas, e só se tocaram umas vinte...acabou nosso Carnaval...

sábado, 28 de agosto de 2010
que gentinha...
Acordo por obrigação do trabalho primeiro, já que do segundo, o da música, ainda restavam as cobranças de uma noite anterior, plena de boas canções, de amigos a cantar comigo, e de uns maduros do fado e do cancioneiro alentejano, que se arrastou até mais tarde do que devia.sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Ser Sénior
Leio numa revista ligada ao sector do comércio, que o público Sénior, leia-se consumidor acima dos 55 anos, é considerado um filão, um eldorado de poder aquisitivo, um número interessante a ter em conta, dado que segundo o artigo, este grupo tem establidade económica, tempo para gastar, maior esperança de vida activa, e laboral, e inversamente ao que acontecia, interessado nas novas tecnologias, logo um consumidor abrangente, e seguro. Desenganem-se os que ditam os bancos de jardim e os jogos de sueca, aos avôzinhos, pois agora, o Sénior, vasculha o melhor gadget, vai à net, procura a mais apropriada comida para o tareco, e controla os preços dos bens que consome, pois tem tempo para ir comprar a batata que está em promoção no PingoDoce, e o Tulicreme ao Lidl, nem que para isso gaste o tempo de sobra que não se lhe esgota.terça-feira, 24 de agosto de 2010
das Minorias

segunda-feira, 23 de agosto de 2010
o mUnDo aO cOntráRiO

domingo, 22 de agosto de 2010
Veterano? Relíquia?
Regressos
sábado, 21 de agosto de 2010
...

por FERREIRA FERNANDES - DN, 12 Agosto 2010
Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: 'Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas.' Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das Josefas que são o sal da nossa terra?"
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
apontamentos de férias
sábado, 14 de agosto de 2010
Amiga
Existem amizades, amigos, e Amigos. Por vezes generaliza-se, com facilidade, e resvala-se para o banal, ou então não se tem o verdadeiro conceito, ou é-se pouco exigente. Amigo, com aquele A descomunal, tem de ter prestado provas, tem de ter anos de percurso, tem de nos aturar os risos e os choros, independentemente da hora, tem de saber de nós, muito mais que outros, da nossa côr preferida, daquela música tal, das nossas fraquezas, das nossas glórias, tem de saber como estamos, apenas num simples olá quando telefonamos, que larga tudo sem questionar, quando dizemos, preciso de ti.sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Fumo sem Fogo, ou muita parra e nenhuma uva

Anjo do Leste

quinta-feira, 12 de agosto de 2010
hoje deu-me para tirar esta...
... do baú, para presentear a malta mais velhota, lá nas minhas voltinhas musicais.
E é já amanhã.
quem peca?
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Contagem Decrescente

fê-dê-pê
Querem queimar Queiroz, querem varrer Queiroz, querem vê-lo para lá do sol posto. Mas como não há justa causa por via da incompetência, nem há guito para lhe rechear mais a conta, vai daí que ao velho estilo da professora primária, lhe querem puxar as orelhas, dar-lhe um ralhete de boas maneiras, e pô-lo de castigo, na prática, expulsá-lo, e com justa causa. Porque FDP, a julgar pelas palavras de Pinto da Costa, é o mote da questão. FDP, é ofensa que lesa. FDP dá direito a olho na rua. Por isso, Queiroz, não podia dizer FDP, podia pensar, dizer em voz baixa, rosnar entre dentes, mas ao vivo??? Não, menino Queiroz, o menino não foi educado, e agora, tau-tau. Faça como eu, que entre dentes vou balbuciando fdp à cambada política, mas sem eles ouvirem.terça-feira, 10 de agosto de 2010
Provocações

segunda-feira, 9 de agosto de 2010
bike-tour-by-night
Como hábito de gosto, e não de recomendação, presenteio-me quase sempre, após o repasto da janta, com uma voltinha de biciclete, pela zona envolvente, de som nos ouvidos, ou nem sempre, vou varrendo o alcatrão da vizinhança, em circuito discreto, entrando vez ou outra em solo relvado, ou de mato, como ontem, para lhes sentir os cheiros.A arder

domingo, 8 de agosto de 2010
Hoje...


... Hoje, visto que me encontro permeável a repentes, de repente, e não mais que de repente, porque da ameaça de chuva latente, me decidi a navegar sem rumo e sem GPS, dei comigo às portas de Santarém, e como afinal a chuva não se manifestou, dei um pulo a metade das minhas origens, Espinheiro, Amiais, e um mergulho nos Olhos d'Água. Fica na vontade mais que a vontade feita necessidade de rumar a paragens da outra metade das origens. Assim será.
sábado, 7 de agosto de 2010
Tão de repente
De repente, o resto não está lá, ou está mas não tem a mesma cotação, o mesmo valor. De repente não ligo demasiado aos miúdos que correm ali por perto e distraem por segundos a minha concentração. De repente, sigo os olhares cúmplices no trautear das melodias, sem a convicção de outras noites. De repente, tudo o que gravita à volta do prazer de tocar ganha novo alento, e uma alegria calada que se quer só para nós, resguardada, recatada, pois que só diz respeito aos que a ver têm com isso. De repente, o sentido do Sting, do Eric, do Jobim, e do Abrunhosa, faz um sentido único, e apenas esse caminho faz sentido, e desponta sentidos, que por não se sentirem, adormecidos pareceriam.ASSIM É O MEU pAÍS

quinta-feira, 5 de agosto de 2010
e se de repente alguém me oferecer flores?
De repente, quando cessamos a busca, quando deixamos de procurar, quando a ansiedade se esvai, quando caminhamos simplesmente, pelo prazer de caminhar, sem um destino ou rumo determinado, quando deixamos o nosso rasto na pura convicção de não nos vamos cruzar com vivalma, eis que quase tropeçamos afinal, no que era menos de se esperar, de repente tudo muda, os minutos ganham outra dimensão, bem como os momentos, e os que os antecedem, e os que os precedem. Ele há coisas que não têm muita explicação. Apenas se sentem, não precisam da explicação. Porque nem tudo tem explicação. E mesmo que tenha, não será necessária. Porque o bem que se sente, o estado em que se levita, vale por todas as explicações, justificações e teorias. Sente-se. E eu sinto (me) bem.quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Mão de Obra Especiazada
Estou à seca no passeio da rua. Por trás de mim um prédio. Ao prédio chega uma brigada de montagem de caixilhos de alumínio. Dois por sinal. A carrinha, via-se não era adequada ao transporte daqueles objectos. Da brigada de dois, de t-shirt e jeans, de Ventil nas beiças salta um deles de rol sebentado com apontamentos. Diz um da brigada, acho que aqui é o gajo dos seiscentos éros, vai lá tocar à campaínha. Era o gajo. Sobe o material. Era logo ali, no primeiro andar. O mais novo da brigada, lá na varanda ensaiava a posição do caixilho, enquanto o expert cá em baixo, com um olho fechado, à esquadria, e azimute, ordenava, esquerda, esquerda, direita, direita, fds, és vesgo cabrão? Acertado o caixilho, apenas entalado na varanda, sem qualquer parafuzito aparente, eis que com cerca de quinze minutos de árdua laboração, o chefe, cá de baixo, apaga a beata no chão e relaxa, disparando para o ajudante, está porreiro, anda lá pagar uma mine.terça-feira, 3 de agosto de 2010
Dia Especial

Se outros assuntos houvessem, importantes, engraçados, tristes ou alegres, para falar, e mesmo quando por vezes, me parece faltar matéria ou inspiração, sempre surge algo que desponta a ideia, e vai de escrever. Com alguma assiduidade, aqui vou deixando uma pequena parte do que me vai na alma, na vida, no humor, nos gostos e afectos. Uma pequena parte, a que não me inporto tornar visível, do meu dia a dia, encontra-se neste espaço.
Hoje, o dia ficará marcado por mais um aniversário, daqueles que a partir de determinada idade ganha o estatuto de vitória. Um dos meus avôs, sempre me dizia com um sorriso matinal e bem disposto - estou feliz porque acordei e ganhei mais um dia à Natureza.
Por isso, hoje, entre muitas outras manifestações, que decerto se desenrolarão, aqui fica o meu primeiro - Parabéns Mamã.
regresso ao futuro

segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Submarinos PP

domingo, 1 de agosto de 2010
repetições e rotinas
De um fim de semana do qual me ficam - mais - duas memoráveis noites de música, para além de um não menos espectacular dia a banhos, há que fazer com que a repetição do que é bom, porque é repetição, não resvale para uma rotina que vai perdendo o tempero, sob pena de se tornar num deja vu. As coisas boas e que nos dão prazer devem ser renovadas, inovadas e celebradas, para que se possa tirar tanto quanto nos é permitido o prazer da novidade, tal como num final de um jogo de cartas se baralha e torna a colocar as mesmíssimas cartas na mesa, mas sempre numa ordem diferente e desconhecida.











